Você sabe o que é neuroplasticidade? O termo da neurociência define a enorme capacidade do cérebro em produzir um número inimaginável de conceitos, pensamentos e ideias. Esse fenômeno representa o quanto a mente está em constante mudança e adaptação. Por isso, algumas medidas proativas para moldá-la podem ajudar no desenvolvimento humano e na inteligência.
"O maior benefício da neuroplasticidade é que ao repetir uma atividade e recuperar memórias, as conexões no cérebro se tornam mais fortes, permitindo que você desenvolva novas habilidades ao longo do tempo", afirma Marcel Schwantes, consultor de desenvolvimento organizacional e colunista do site Inc. Magazine.
Em sua coluna, o especialista diz que a neuroplasticidade permite que padrões cerebrais sejam reescritos. Com hábitos simples, esse movimento colabora para a melhoria do aprendizado e até para o aumento do bem-estar.
As conexões neurais responsáveis pela memória, foco, movimento e visão recebem um impulso turbo com o malabarismo. Segundo Schwantes, estudos mostram que as mudanças positivas nas conexões neurais persistem por semanas depois que a coordenação é trabalhada com esse truque circense.
Além de aumentar o humor, o pensamento positivo tem o poder de remodelar o cérebro. Pesquisas indicam que atividades com afirmações positivas podem mudar a estrutura do cérebro, levando a uma melhoria do bem-estar emocional e da resiliência.
Um sono de qualidade é essencial para a capacidade do cérebro de processar e reter informações. O repouso ajuda a consolidar novas habilidades e memórias, melhorando a neuroplasticidade. "Todas as noites, enquanto dormimos, nosso cérebro recarrega e rejuvenesce, nos preparando para o dia seguinte. É uma fórmula bem simples: feche os olhos o suficiente de forma regular e aumente a sua capacidade de aprender", afirma Schwantes.
O exercício físico diário aumenta significativamente a neuroplasticidade, alterando a estrutura das sinapses cerebrais, dizem pesquisas. O exercício de intensidade moderada por pelo menos 150 minutos por semana é altamente recomendado para melhorar o foco, a concentração e o humor. Além disso, evidências sugerem que a prática pode até mesmo atrasar o início da doença de Alzheimer.
O contato social pode impactar positivamente a saúde cerebral. Pesquisas mostram que as pessoas que são socialmente ativas podem ter menos problemas de memória do que aquelas que passam a maior parte do tempo sozinhas. Além disso, pontua o especialista, estudos recentes mostram que os idosos que se sentem solitários são mais suscetíveis ao desenvolvimento de demência.
"Como a interação social pode promover a plasticidade cerebral, que é essencial para a função cerebral saudável na velhice, permanecer socialmente engajado não só pode ajudar a formar relacionamentos mais significativos, mas também melhorar nossa memória e bem-estar emocional", complementa Schwantes.
Fonte: Revista PEGN