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Alerta!! 6 golpes mais comuns contra MEIs e Contadores



Quadrilhas estão mirando em profissionais da contabilidade e microempreendedores individuais (MEI) para aplicar os mais variados golpes. Estes não são novidade na “praça”, mas é sempre bom ficar alerta! 

Com relação ao MEI, as vantagens e facilidades foram pontos positivos que fizeram com que cada vez mais pessoas venham buscar essa solução para suas vidas. Todavia, com tanto interesse em torno desse sonhado CNPJ facilitado, a falta de informação abriu espaço para golpistas estelionatários.

O que é ótimo para a economia pode ser a chance perfeita para criminosos que buscam formas de lucrar, enganando quem deseja realizar o sonho de ter o próprio negócio.

Portanto, além de se preocupar em gerir o seu negócio, é necessário também ter muita atenção para trabalhar com segurança e não cair nas artimanhas dos golpistas.

Contadores e pequenos empresários precisam atentar e saber quais são as formas mais usadas como golpe que atinge ambas as categorias. Quanto mais informações, menor será o risco de cair em ciladas.

A seguir vamos listar os golpes mais usados, Confira!

Golpes e fraudes mais comuns 

1 – Sites falsos para abertura de MEI

A formalização do MEI é sempre feita pelo portal Gov.br, de forma gratuita. Então, desconfie e evite qualquer oferta que fugir desse padrão. Os estelionatários usam o logotipo do Governo Federal para dar um toque de realidade à página da web e induzem o empreendedor a acreditar que é preciso pagar uma taxa para abrir a empresa. 

Existem, também, empresas que oferecem o serviço de assistência para a abertura da empresa, mas que cobram valores muito acima do mercado, tornando o processo caro e inviável.

2 – Boletos de cobranças indevidas

Nessa modalidade de golpe, os fraudadores enviam cobranças indevidas por e-mail ou correspondência, como boletos de registro de domínio na Internet (endereço de site), por exemplo. 

Esses boletos geralmente vêm com o logotipo da Caixa Econômica Federal e valores cobrados baixos, além de uma observação indicando que o pagamento é facultativo. Também é comum o envio de guia da DAS-MEI para pagamento, contendo o logotipo do Simples Nacional e utilizando linguagem técnica para parecer legítimo. 

Eles ameaçam multar o MEI caso ele não faça o pagamento e oferecem apenas a opção de pagamento via Pix.

3 – E-mails com solicitação de retificação

Fraudadores costumam enviar e-mails solicitando que o microempreendedor faça correções na Declaração Anual do Simples Nacional do MEI (DASN SIMEI), ou informando sobre pendências em sua declaração de Imposto de Renda. 

Eles aproveitam para incluir links e anexos maliciosos para infectar seu computador e obter acesso aos seus dados pessoais e bancários.

4- Cobranças de filiação ou taxas associativas indevidas

No contato, que costuma acontecer por e-mail, telefone, SMS ou WhatsApp, os golpistas dizem que a vítima  deve um saldo referente a uma taxa anual associativa (tipo de taxa pago a associações comerciais ou empresariais) e envia uma forma de pagamento, como um código do PIX ou código de barras. 

Pois saiba que o MEI não é obrigado a contribuir com qualquer associação que seja, a não ser que ele próprio, e depois de já ter constituído a empresa, voluntariamente, tenha decidido se associar.

5 – Golpe da DECORE

No golpe da DECORE, os criminosos entram em contato com a vítima afirmando que está liberado um crédito de determinado valor e se a pessoa teria interesse. Para receber o dinheiro, seria necessário obter uma DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos)  registrada .

Ao entrar em contato com o escritório de contabilidade, o MEI é informado de que esse tipo de documento não existe. Os golpistas, por sua vez, fornecem o contato de um escritório que emite a DECORE.

A vítima segue todo o processo e paga para obter a declaração e liberar o dinheiro em sua conta. Quando tenta entrar em contato com a instituição financeira, não recebe resposta e também não consegue falar mais com o escritório de contabilidade que emitiu a DECORE.

6 – Golpe do Imposto de Renda

O golpe geralmente tem início por meio de e-mail, SMS ou mensagens no WhatsApp. Os contatos chegam em nome do governo federal, simulando inclusive o design e a aparência da Receita. Traz em seu conteúdo a opção de o contribuinte receber antecipadamente altos valores de restituição da Declaração do Imposto.  

As mensagens geralmente vêm acompanhadas de links para um cadastro ou acesso a um sistema para visualização de comprovantes de pagamento ou realização de saques. 

Desconfie! A Receita não envia comunicações eletrônicas contendo links ou solicitações de dados cadastrais ou fiscais.   

Como se proteger dos golpes

Para evitar cair em golpes e/ou fraudes, fique atento às seguintes dicas:

  • Fique atento a ofertas suspeitas;
  • Observe o endereço da página;
  • Não pague nenhum boleto recebido por e-mail sem antes verificar a veracidade da cobrança;
  • Não clique em links de e-mails ou mensagens de pessoas desconhecidas;
  • Nunca informe seus dados pessoais e bancários a desconhecidos, seja por meio de ligações, mensagens, e-mails e outros;
  • Não compartilhe informações nas redes sociais, sem antes checar sua veracidade.

Fonte: Jornal Contábil

 
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