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CARREIRA - Trabalho Remoto é tendência na área de tecnologia



Segunda uma pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) 7,4 milhões de pessoas exerciam teletrabalho no Brasil em 2022, representando 7,7% do total de pessoas trabalhando ativamente.

A pesquisa também mostrou que o teletrabalho está mais presente entre as pessoas com nível superior de escolaridade, cor/raça branca, sexo feminino e que atuam no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias e administrativas.

O teletrabalho é um tipo de trabalho remoto, realizado em um local alternativo ao local padrão de trabalho, com a utilização de equipamentos de tecnologia da informação e comunicação (TIC), como computadores, telefones e tablets.

A pesquisa também estimou em 9,5 milhões o número de pessoas que exerceram trabalho remoto em 2022, incluindo, além dos teletrabalhadores, aqueles que não usavam equipamentos de TIC.

Case de sucesso

Um dos exemplos mais bem sucedidos de empresas que souberam aproveitar as oportunidades do teletrabalho é a BigDataCorp, maior datatech da América Latina.

Segundo Thoran Rodrigues, CEO da empresa, desde 2013, quando começou o negócio, ele sempre teve a preferência pelo trabalho remoto e, por conta disso, desenvolveu técnicas para que a operação funcione:

“Temos um modelo de gestão baseado na entrega e na responsabilidade de cada um. Não ficamos controlando o que as pessoas estão fazendo ou onde elas estão. Sempre damos feedbacks constantes e confiamos em toda a nossa equipe. Por conta disso, temos um ciclo de planejamento e acompanhamento mais curto, que nos permite ajustar as demandas e as prioridades com mais agilidade”, afirma.

A mudança que a Pandemia trouxe

Para Stefanie Ferracciu, diretora de RH da BigDataCorp, a empresa, que já tinha uma cultura de trabalho remoto antes da pandemia, conseguiu se adaptar facilmente às mudanças impostas pela crise sanitária.

“Sempre tivemos essa flexibilidade de trabalhar de casa e, há bastante tempo, temos uma política de verba para os funcionários comprarem os equipamentos que eles precisam para trabalhar confortavelmente em casa. No final, percebemos que as pessoas ficaram muito mais felizes e produtivas trabalhando remotamente, e isso colabora na redução de turnover e em uma maior satisfação das pessoas”, afirma.

A executiva também ressalta que a empresa valoriza o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos funcionários.

“Um dos nossos valores é o equilíbrio. Não ficamos controlando o horário ou o local de trabalho dos nossos colaboradores. Confiamos na entrega e responsabilidade de cada um. Aqui na BDC incentivamos as pessoas a terem hobbies e a cuidarem da saúde mental”, diz.

Perfil socioeconômico

Mesmo os teletrabalhadores representando uma pequena parcela dos trabalhadores ativos (7%), eles tendem a ter um perfil socioeconômico diferenciado.

Ganhando, em média, quase três vezes mais (R?6.479) que os não teletrabalhadores (R?2.398), o que indica que o teletrabalho está mais associado a ocupações de maior qualificação e remuneração.

Além disso, trabalham menos horas por semana (36 horas) que os não teletrabalhadores (39 horas), o que pode refletir uma maior flexibilidade e autonomia na organização do trabalho.

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, o teletrabalho é uma tendência irreversível no mercado de tecnologia e traz muitas vantagens competitivas para as empresas.

“As empresas que optam por essa modalidade conseguem ter uma maior facilidade em reter talentos de qualquer lugar do país, sem se limitar pela localização geográfica”, explica.


Fonte: Jornal Contábil

 
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