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FINANÇAS - Erros financeiros: conheça os mais comuns e saiba como evitá-los



O caminho em direção à independência financeira é uma jornada desafiadora, que demanda paciência e diligência desde o princípio.

Cometer erros financeiros logo no início pode se tornar um ônus considerável. Uma pesquisa conduzida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 25% dos brasileiros enfrentam dificuldades para pagar todas as suas dívidas no final do mês.

Embora a importância da gestão financeira seja frequentemente destacada, muitas vezes enfrentamos dificuldades na sua implementação.

Por que, então, deparamos com essa dificuldade, mesmo sabendo o quão crucial é administrar nossas finanças?

A resposta reside em nossos próprios equívocos, que frequentemente sabotam os planos.

5 dicas para evitar os erros

Não ter uma poupança de emergência suficiente: 

Fundos de emergência podem ser um salva-vidas quando nos deparamos com perda de emprego, doença incapacitante ou inesperadas despesas a cobrir.

No entanto, a confiança excessiva dos jovens muitas vezes os leva a negligenciar esses riscos, como aponta André Minucci, mentor de empresários.

Não definir metas financeiras: 

O primeiro passo crucial é estabelecer metas de curto, médio e longo prazo, como aconselhado por especialistas.

Estas metas podem incluir a recuperação financeira, a busca de empregos adicionais para complementar a renda, empreendedorismo ou investimentos.

Com as metas definidas, é importante também criar um orçamento, o que pode ser facilitado por planilhas gratuitas disponíveis online.

“Agrupe seus gastos mensais em categorias, como moradia, alimentação, educação, entretenimento e dívidas, não se esquecendo de incluir uma categoria para despesas inesperadas ao longo do ano”, comenta André. 

Não compreender o que é um empréstimo: 

André Minucci observa um erro comum que pode ser considerado uma armadilha psicológica: a falta de compreensão sobre constituindo um empréstimo. Esse equívoco pode levar a compromissos financeiros desvantajosos.

Não estabelecer um orçamento mensal: 

Outro erro bastante frequente é tentar economizar apenas o que sobra no final do mês. Economizar exige disciplina, planejamento e comprometimento.

Portanto, é vital definir uma quantia a ser poupada todo mês, sem exceções.

Trate essa quantia como um compromisso financeiro a ser honrado assim que receber seu salário. Evitar o uso indiscriminado do cartão de crédito, visto por muitos como um tipo de empréstimo, é igualmente importante devido aos altos juros associados a ele. 

A falta de consciência sobre os custos totais a longo prazo, é um erro de educação financeira que muitas vezes negligenciamos e que pode se tornar dispendioso.

Nesse contexto, participar de um treinamento de inteligência emocional é de extrema importância para ajudá-lo a tomar decisões conscientes e equilibradas. 

É inegável que a busca pela independência financeira é uma meta admirável, mas chegar lá requer mais do que apenas boas intenções.

É preciso evitar os erros comuns que podem minar nossos esforços. “Ter uma reserva financeira sólida, definir metas claras, compreender o impacto dos empréstimos e estabelecer um orçamento mensal são passos fundamentais nessa jornada”, comenta André.

Atenção!

Lembre-se de que a educação financeira e a disciplina são as melhores ferramentas que você pode ter ao seu lado.

Ao reconhecer esses erros comuns e se esforçar para evitá-los, você estará construindo as bases para uma vida financeira mais sólida e segura. 

“Embora o caminho para a independência financeira possa ser desafiador, os benefícios a longo prazo fazem com que cada passo valha a pena. Com paciência, determinação e um compromisso sólido com a gestão financeira, você estará no caminho certo para alcançar seus objetivos e garantir um futuro financeiramente saudável”, finaliza André.

Fonte: Jornal Contábil

 
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