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SAÚDE MENTAL - Impacto da discriminação, preconceito e assédio moral na saúde mental dos profissionais no ambiente de trabalho; consequências e desafi



A discriminação, o preconceito e o assédio moral são questões sérias que podem ter um impacto significativo na saúde mental dos profissionais no ambiente de trabalho. Esses problemas podem ocorrer com base em características pessoais, como raça, gênero, orientação sexual, religião, idade ou deficiência, e podem ter várias formas, incluindo exclusão, estigmatização, bullying e assédio moral, que envolve comportamentos abusivos, humilhantes ou intimidantes.

As consequências dessas experiências negativas podem ser graves e duradouras. Os profissionais que enfrentam discriminação, preconceito e assédio podem experimentar altos níveis de estresse, insônia, ansiedade e depressão. Eles podem sentir-se desvalorizados, desmotivados e com baixa autoestima. Além disso, a exposição constante a essas situações pode levar a transtornos psicológicos mais graves, como o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e o esgotamento profissional, conhecido como Burnout.        

A saúde mental afetada dos profissionais pode ter implicações não apenas para eles individualmente, mas também para a organização como um todo. A produtividade e a qualidade do trabalho podem diminuir, o clima organizacional pode se deteriorar e a rotatividade de funcionários pode aumentar. Além disso, a reputação da empresa pode ser prejudicada, o que pode afetar sua capacidade de atrair e reter talentos.

Enfrentar o impacto da discriminação, preconceito e assédio no ambiente de trabalho requer um esforço conjunto de todos os envolvidos, incluindo empregadores, funcionários e legisladores. Algumas medidas que podem ser adotadas incluem:

  1. Políticas claras e abrangentes contra a discriminação, o preconceito e o assédio, que sejam comunicadas de forma clara a todos os funcionários;
  2. Treinamento regular para funcionários e gestores sobre diversidade, inclusão e respeito no local de trabalho;
  3. Canais de denúncia seguros e confidenciais, para que os profissionais possam relatar incidentes de discriminação, preconceito e assédio sem medo de retaliação;
  4. Investigação imparcial e rápida de todas as denúncias, com ações corretivas apropriadas tomadas quando necessário;
  5. Promoção de uma cultura organizacional que valorize a diversidade, a inclusão, a igualdade e o respeito mútuo;
  6. Fornecimento de suporte psicológico e recursos de saúde mental aos profissionais afetados;
  7. Sensibilização e educação contínuas sobre os impactos negativos da discriminação, do preconceito e do assédio no ambiente de trabalho.

No entanto, é importante reconhecer que enfrentar esses problemas é um desafio contínuo. As atitudes e crenças arraigadas podem ser difíceis de mudar, e a eliminação total dessas questões pode levar tempo.

É fundamental um esforço contínuo e uma abordagem abrangente para criar ambientes de trabalho saudáveis, inclusivos e livres de discriminação, preconceito e assédio.

Por Alessandra de Souza Ferreira – Bacharel em Ciências Contábeis e Técnica em Segurança do Trabalho.

Fonte: Contábeis

 
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