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FEEDBACKS - 6 dicas para feedbacks mais assertivos e humanizados



Entre as práticas corporativas mais comuns às rotinas empresariais, o feedback se destaca por sua importância sobre o direcionamento e desempenho individual dos colaboradores, além de contribuir para a eficiência e assertividade das equipes.

“Como um processo no qual a troca de percepções é a base para melhorias, o feedback deve ser implementado como parte de uma cultura empresarial que se importa não apenas com o resultado dos negócios, mas com o desenvolvimento profissional de seus colaboradores”, explica Kari Silveira, cofundadora e COO da Impulso, especializada no desenvolvimento de profissionais e entrega de times de tecnologia sob demanda.

É pelo feedback, também, que ocorrem algumas das conversas mais delicadas ou difíceis entre líder e liderado, por isso, como destaca Silveira, “há fatores que precisam ser analisados individualmente para que essa troca seja feita de forma humanizada e assertiva”.

Para ajudar sua empresa a aperfeiçoar esse processo e facilitá-lo para todos os envolvidos, a executiva lista seis dicas abaixo:

1) Crie uma cultura de feedback e alinhe os processos com as lideranças

“Para que o feedback seja benéfico para o seu negócio, é fundamental criar uma cultura em que esse tipo de conversa esteja presente na rotina das pessoas. Isso significa que os colaboradores não devem se surpreender ou sentir medo quando convidados a revisitar seus desempenhos”, comenta Kari Silveira.

“Além disso, é importante alinhar os processos com os líderes para que o feedback seja feito de forma clara e humanizada, tornando-se uma ferramenta importante para o desempenho dos profissionais e, consequentemente, para o sucesso dos negócios. Convide os líderes a conhecerem os liderados e incentive-os a entender qual é a melhor forma de dar feedback a cada colaborador, criando um ambiente de trabalho mais acolhedor e construtivo.”

2) Dê feedback imediatamente e contextualize os liderados

“Se os gestores guardarem os feedbacks apenas para uma reunião anual de desempenho, haverá um desperdício de talentos, pois as informações e devolutivas poderão se perder pelo caminho. Portanto, é importante criar uma cultura de confiança em que seja possível dar feedback imediato, alimentando um ciclo virtuoso de melhoria contínua”.

“Durante o processo”, continua a executiva, “compartilhe com os gestores a importância de contextualizar os liderados. Para dar um bom feedback, é preciso entender em que estágio de desenvolvimento aquele trabalho está e, se ele não estiver de acordo com o resultado esperado, explicar claramente o porquê. Fornecer informações relevantes sobre o desempenho do colaborador para ilustrar exemplos ajudará quem está recebendo o feedback a assimilar as informações de forma clara e correta.”

3) Ofereça um processo acolhedor

“O feedback pode ser difícil para o colaborador devido à sua importância para o desempenho individual e os resultados da empresa. Há uma ansiedade ou receio por parte dos liderados, portanto é fundamental que a conversa seja planejada para ocorrer da forma mais humanizada possível. Escolha o momento e o local adequados para essa troca, um ambiente privado e calmo pode ajudar no processo de absorção das informações”, enfatiza a COO da Impulso.

4) Se possível, personalize seu feedback

“Considere a possibilidade de personalizar cada feedback para adaptar a comunicação e torná-la mais ágil e efetiva. Cada colaborador recebe feedbacks de maneiras diferentes, devido à sua história profissional ou características individuais, então é importante entender qual é o melhor caminho e ferramenta para uma troca clara e positiva para ambas as partes”.

5) Dê espaço para reflexão e réplica

“Depois de apresentar as suas questões sobre o desempenho e desenvolvimento do colaborador, esteja aberto para ouvir os contrapontos dele. Dessa forma, a outra parte se sentirá mais segura e motivada, sabendo que terá a oportunidade de se expressar. É fundamental compreender que esse processo busca alinhar as expectativas, e cada pessoa tem a sua forma de reagir a certas situações”, explica Silveira.

“Portanto, quanto mais acolhedor for o ambiente, maior a probabilidade de as pessoas normalizarem a troca e buscarem um desenvolvimento ágil. Além disso, cada pessoa absorve esse tipo de informação de maneira diferente, portanto, se necessário, abra um espaço de reflexão com mais tempo hábil e se coloque à disposição para futuras conversas”.

6) Ofereça suporte emocional e ajuda prática

“Após as conversas de feedback, certifique-se de que o processo foi empático, acolhedor e claro para o liderado, e busque sempre chegar a acordos que beneficiem ambas as partes. Para contribuir com o desenvolvimento do colaborador, ofereça ajuda prática, como auxílio em atividades em que encontra dificuldades, indicação de ferramentas ou técnicas para aprimorar tarefas, entre outras”.

“Por fim, é importante receber a devolutiva referente ao processo. Para isso, pergunte ao colaborador como ele se sentiu durante a conversa e quais pontos foram essenciais para estabelecer uma comunicação clara e objetiva”, conclui a executiva.

Fonte: Administradores

 
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